28 out O poder na mão do usuário final – Citizen Developer JD Edwards
O poder na mão do usuário final – Citizen Developer JD Edwards.
A inovação tecnológica num mercado volátil.
Se você se perguntasse qual a definição de inovação tecnológica qual resposta pareceria a mais correta? Inovação tecnológica é uma ferramenta para o aumento de produtividade? Uma ação de redução de custos? Um meio para controlar os seus processos de uma forma mais ampla? Provavelmente todas essas respostas estão certas. Quando buscamos no Google, o resultado é esse:
“Inovação tecnológica é um termo aplicável a inovações de processos e de produtos[1]. De modo geral, é toda novidade implantada pelo o setor produtivo, por meio de pesquisa ou investimentos, e que aumenta a eficiência do processo produtivo ou que implica um novo ou aprimorado produto ou serviço…”
Podemos definir que inovação tecnológica é sobre manter produtos, processos e serviços com mais produtividade, menos custos e em processos otimizados.
O X da questão é como usar a tecnologia de uma forma adaptável a demandas voláteis. Quando você tem um produto e decide melhorar o processo de produção dele com a ajuda de uma tecnologia, você tem a certeza de que está investindo tempo e recursos para aquele processo específico melhorar.
Porém o mercado é competitivo e extremamente volátil. O que é uma demanda hoje, pode não ser amanhã. Enquanto que algo que está parado hoje, pode ter uma demanda absurda no futuro. É assim que funciona o consumo e o mercado. Quem não o acompanha fica para trás perdendo oportunidades.
Citizen Developer – O poder na mão do usuário final.
Nessa linha de raciocínio, é esperado que a demanda do mercado comece a ditar aonde os investimentos de tecnologia precisam ser aplicados. O problema é que isso pode ter um custo assustadoramente grande.
Imagine que você fabrique o produto A e montou todo o processo de produção e manufatura desse produto. Investiu em tecnologia de ponta e aplicou diretamente para melhorar o máximo possível seu lugar no mercado. Isso pode funcionar por dias, semanas e meses até o seu consumidor final começar a exigir outro produto, que demande outro tipo de tecnologia e todo um reinvestimento.
Você vai deixar esse consumidor na mão? Vai abrir espaço para que um concorrente entre e supra essa necessidade de consumo? Vai diminuir seu Market share? Acredito que nenhuma dessas opções sejam viáveis para manter o seu crescimento constante, certo?
Mas, existe uma solução para manter sua tecnologia atualizada e aderente aos seus processos de negócio. Essa solução se chama “citizen developer”
Citizen developer é um conceito aonde o usuário final cria novas aplicações de negócios para uso próprio ou de terceiros, em um ambiente de desenvolvimento. Esse conceito foca em entender melhor as necessidades do usuário final e entregar ferramentas para que ele próprio desenvolva suas aplicações aderentes à suas necessidades e melhore sua experiência.
No exemplo dado acima, se o seu consumidor final exigisse outro produto, com outro processo e outras tecnologias, era necessário apenas que o usuário final desenvolvesse um novo processo para o novo produto a partir da tecnologia já existente. Sem custos maiores, sem complicações com todo o poder da tecnologia na mão do usuário final.
O JD Edwards e o Citizen Developer.
O conceito de citizen developer precisa ser estudado e implantado em um ERP que abranja todas as possibilidades para que o desenvolvimento seja feito pelo usuário final de uma forma correta. É necessário dizer que há limitações no desenvolvimento e que modificações complexas ou criações de processos complexos vão precisar de um profissional especialista na área.
O JD Edwards já tem várias ferramentas disponibilizadas, reduzindo ao máximo a necessidade de desenvolvimento durante a implantação. Você pode ver algumas novidades e novas ferramentas do JDE no Summit 2016, nesse link.
A Oracle está incentivando a formação de “citizen developers” entre parceiros, pois é esperado que estejam mais preparados e assertivos para qualquer tipo de desenvolvimento, pois estão mais próximos dos clientes, e consequentemente do problema.
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