O que fazer se você está em uma versão antiga do JD Edwards E1?

O que fazer se você está em uma versão antiga do JD Edwards E1?

Se sua Empresa usa a versão 9.1 do JD Edwards, você precisa decidir se:

    1. Nada vai ser feito;
    2. Haverá um movimento para um ERP na nuvem ou;
    3. Permanece com JD Edwards on-premise ou na nuvem, mas migrando para a Release 23 do Sistema.


Fazer nada

A versão 9.1 foi lançada inicialmente em 2012, e seu suporte terminou há dois anos.

Por que as empresas ainda estariam usando um software lançado há dez anos e sem suporte como a espinha dorsal de sua empresa? Elas acreditam que o custo e a ruptura de um projeto de migração excedem os benefícios. Em alguns casos, esse tem sido o pensamento, mas duas tendências fizeram da “parada” uma má decisão:

  • O cibercrime e ataques de ransomware, tornaram-se uma indústria em crescimento exponencial. Todos os softwares contêm vulnerabilidades que exigem correções a atualizações continuamente. Cada atualização significa que o fabricante não atualizará mais uma versão inferior. Um sistema ERP como o JDE E1 é uma grande plataforma de hardware, sistema operacional, utilitários e softwares de aplicativos interdependentes que requerem atualização conjunta, transformando a instalação da correção em um projeto de atualização significativo. Do ponto de vista da segurança, manter as versões de software mais antigas porque a empresa pode continuar funcionando não é mais uma opção viável.
  • A tecnologia digital é o principal impulsionador para que as empresas possam melhor se adaptar ao trabalhar e viver remotamente. O novo normal será se adaptar à realidade, mudando rapidamente para atender ou até mesmo se beneficiar dela.


Neste sentido, versões mais recentes do ERP fornecerão ferramentas para mobilidade, integração, computação em nuvem, inteligência artificial e automação, permitindo que as empresas encontrem e mantenham novos clientes, ajudem os funcionários a se tornarem mais produtivos e as economias cresçam em um mundo mais caótico e que muda rapidamente. Permanecer em versões de software mais antigas torna difícil acompanhar as empresas que aproveitam a transformação digital.

Portanto, não use mais a opção “não fazer nada”. Essa opção aumenta a vulnerabilidade de segurança cibernética e o risco de interrupção dos negócios, ao mesmo tempo em que diminui a capacidade de competir em um mundo digital.

Migrar para um ERP SaaS na Nuvem

Mudar para o ERP SaaS, a segunda opção, é o outro lado de não fazer nada. Por padrão, as soluções SaaS fornecem a infraestrutura eliminando a necessidade de investimentos iniciais em hardware e software, custos de manutenção contínua, atualização e de segurança.

Uma assinatura mensal substitui os custos acima, resultando em um TCO (Total Cost of Ownership) mais baixo devido a aumentos de produtividade e eficiência de escala e custos compartilhados que os fornecedores de nuvem fornecem.

O resultado é menos risco e segurança cibernética aprimorada. Assim, as equipes de TI podem se concentrar em melhorar os negócios em vez de manter as luzes acesas.

Melhorar a eficiência de TI tem sido um critério conhecido para migrar para a nuvem, eliminando o risco de obsolescência.  Entretanto, há contras em migrar para as ofertas atuais de SaaS. As ofertas para empresas de médio e grande porte não estão totalmente maduras. Os provedores de SaaS ainda tem um grande trabalho para trazer os recursos completos de um Sistema On-premise para a nuvem. Além disso, as ofertas de nuvem usam um modelo em que os clientes são obrigados a usar as “melhores práticas” que o software oferece versus a opção de personalização disponível para o modelo local. Isso poderia criar barreiras e dificuldades para empresas que já investiram bastante na customização do ERP, a ponto de deixá-lo “redondo” para atender às suas necessidades.

Mudar para um modelo SaaS de ERP na nuvem é uma tendência poderosa e uma decisão estratégica sólida, mas pode levar mais alguns anos antes de conseguir disponibilizar todos os recursos e flexibilidade que uma empresa precisa.

Mover para o JDEdwards 9.2 Release 23

A terceira opção é atualizar seu sistema para o EnterpriseOne 9.2 Release 23 usando uma solução IaaS. Para os próximos 5 a 10 anos, possuir o software JDE, mas usá-lo em uma infraestrutura em nuvem, pode ser uma boa estratégia.

Estrategicamente, a Oracle, como qualquer outro fornecedor de software, já decidiu que um dos caminhos do futuro é a nuvem (como serviço) tanto do ponto de vista do software quanto da infraestrutura. Por que então considerar a atualização para 9.2? A Oracle se comprometeu a continuar o suporte premium para 9.2 até 2033. Eles mudaram seu modelo de atualização com uma abordagem de entrega contínua em vez de grandes atualizações a cada 5 anos. Nenhum cliente jamais quis passar por uma atualização – eles só queriam o resultado de uma atualização, então esta é uma grande mudança. Aprimoramentos em mobilidade, automação, otimização e transformação digital serão lançados trimestralmente nos próximos 10 anos. A inteligência artificial e a análise serão uma grande parte das melhorias futuras. Portanto, o roteiro do produto 9.2 ainda está progredindo, é comparável às soluções de ERP em nuvem e obter essas melhorias tornou-se muito menos doloroso e caro.

Todos os clientes, possuem contratos de manutenção e suporte para o sistema, então eles já possuem a versão 9.2, o que significa que não há custos de software JDE para uma atualização.

Os usuários já conhecem o sistema e os processos de negócios, reduzindo tempo e custos de implementação. A atualização para 9.2 será mais barata do que a implementação de um novo ERP e, em alguns casos, muito mais econômica.

A atualização para 9.2 pode dar tempo para ver quais tecnologias na nuvem vencem sem abrir mão do acesso aos mais recentes avanços de aplicativos o que comprometeria o sucesso e o crescimento dos negócios. Ao instalar o 9.2 em uma solução IaaS, os clientes ainda podem se beneficiar de uma solução em nuvem no que tange ao hardware.

Esta é uma opção viável a ser considerada e comparada a uma solução ERP em nuvem.

A única decisão ruim é não fazer nada e ficar na versão E1 mais antiga

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